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quinta-feira, 8 de março de 2012

7 tipos de mulher que todo homem gostaria de ter

Dia Internacional das Mulheres

" A mulher sábia edifica sua casa, porém a tola a destrói com as próprias mãos." Proverbios 14:1

É dia de renovar nossa admiração.

Todo homem vai sempre dizer que ama sua mulher. E nós amamos, mesmo!

Agradecemos a Deus que vocês relevam nossas limitações, vocês são companheiras e fiéis. Mas sempre vai existir aquele modelo ideal ao qual gostaríamos que vocês ascendessem.
Na esperança de mudar pelo menos uma mulher que leia isso (de preferência a minha),
Os 7 tipos de mulher que todo homem gostaria de ter:


1. A piloto.
Homem dirige demais. Não porque goste (pelo menos, não sempre), mas sim porque via de regra, é um saco andar com mulher. Não tem ousadia, não corre, olha para os dois lados 572 vezes, demora para sair, demora para descer do carro, desarruma todos os espelhos, banco e afins, mesmo que só para ir até a esquina. Enfim, um pé. A mulher piloto seria aquela que sabe a hora de arrancar, curte umas curvas fechadas, pisa no pedal do acelerador, costura os outros carros na avenida. E o melhor de tudo: não tem sapato para sair e sapato para dirigir: é um só para as duas coisas.

2. A mamma.
Quem já não ouviu (especialmente o casado) algo como “eu não sou sua mãe”? Horas, então para que saímos de casa. A mulher mamma garante aquela ilusão masculina criada pelas progenitoras de que os sapatos que jogamos no caminho andam até o armário, as roupas na cama pulam até o cesto de roupa suja, os pratos se lavam sozinhos, o cheirinho de lavanda é inerente à casa, entre outros toques de luxo. Ela é pau para toda obra, e responde “não” de coração quando perguntamos se ela quer ajuda.

3. A desportista.
Essa sabe o horário do jogo e nem liga. Melhor: senta com você, torce e vai buscar algumas coisas na cozinha para você não perder 1 minuto de jogo. Não pensa nem em sair para passear de mão dada no parque durante o jogo. Entende que existem partidas durante a semana, e não só de domingo. Sabe que final de campeonato exige 1 dia inteiro de concentração. E principalmente, não confunde juiz com jogador, sabe do que se trata o impedimento, e diferencia bola na mão de mão na bola.

4. A cozinheira de boteco.
A mulher se esforça para fazer algo super engenhoso na cozinha. Isso quando elas cozinham, fato cada vez mais raro. Nós, é claro, não gostamos. Ela chora, dizendo que não sabemos valorizá-la, e afins. A mulher cozinheira de boteco joga pro povo masculino: na segunda, é filé com fritas; na terça, x-salada; na quarta, feijoada; na quinta, e na sexta, variantes dos demais dias; no fim de semana, pizza e churrasco. A mulher cozinheira de boteco é a única que exige um downgrade ao invés de um upgrade. E nós adoramos.

5. A independente.
Com essa, você nunca vai ouvir: “pega aquele copo para mim lá em cima?”, “abre esse pote para mim?”, “com que roupa eu vou?”, “o que você quer fazer hoje?”, “você acha que eu preciso emagrecer?”, entre outros chavões do pensamento feminino. Ela sabe o que fazer, e nunca pergunta “se eu faço tudo sozinha, para que homem?”. Ela sabe a resposta…

6. A reducionista.
Talvez o maior defeito da mulher seja transformar tudo em evento: a briga vira batalha, a balada vira festa de casamento, a festa de casamento vira filme do Spielberg…a reducionista simplifica tudo: a roupa para sair é a primeira que aparece na frente, maquiagem é batom e só, discussão se resolve com “tá bom, concordamos que discordamos e pronto”, e a festa de casamento envolve a família e meia dúzia de amigos, em um evento informal, sem smoking. A reducionista também se desdobra em outro modelo ideal: a econômica. Pense no impacto de uma simplificadora na sua conta corrente…

7. A econômica.
Café da manhã na padoca. Almoço no quilo. Jantar no rodízio de pizza. A econômica não te avalia por quanto você gasta, e te estimula a gastar menos. Cinema sempre no dia mais barato, bijuteria no aniversário, flor só se você colher na rua…ela gosta das coisas simples da vida, não ativa teu cheque especial nem para dar entrada no PS.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Google introduz nova "política de privacidade"

Destaque dado pelo Google na véspera da mudança se limitou a link minúsculo em área obscura
Destaque dado pelo Google na véspera da mudança se limitou a link minúsculo em área obscura

Sob protestos, o Google faz valer a partir de hoje sua nova "política de privacidade". O assunto é candente, já que o Google é possivelmente a empresa que mais coleta, armazena e processa informações no mundo, além de estar em primeiro lugar de audiência na internet nos EUA e em muitos outros países, com seu amplo conjunto de serviços.

A empresa decidiu reunir sob uma mesma política cerca de 60 produtos diferentes. Na prática, vai fazer o que nem o governo federal norte-americano conseguiu: criar um identificador único para cada usuário, com o máximo de informações pessoais que puder coletar.
Larry Page, o co-fundador e principal executivo do Google, recebeu semana passada uma carta assinada por 39 procuradores federais. A carta afirma que a nova política "invade a privacidade do consumidor ao compartilhar informações pessoais automaticamente em outros serviços, quando o usuário insere a informação em um serviço específico".
Questionado pelo UOL se haveria alguma mudança na política prevista para começar neste 1o. de março, um porta-voz do Google respondeu que não. Disse também que essa nova política vem sendo ”amplamente” divulgada desde 24 de janeiro. (Leia aqui a íntegra da entrevista com um porta-voz do Google).

Privacidade em xeque

Os Estados Unidos vivem um período de grande preocupação com a privacidade online, dadas as recentes e surpreendentes descobertas de quantos dados pessoais certas empresas coletam, sem o cliente saber. O Google não é o único alvo das críticas. A Apple, entre outras, também está sob pressão pelas muitas falhas descobertas no seu processo de aprovação de aplicativos para iPhone e iPad.
As críticas vêm de todos os lados: do presidente dos EUA, Barack Obama, da Federal Trade Commission, do Departamento do Comércio, de várias instâncias do Poder Judiciário, de entidades de defesa do consumidor e de grupos de advogados. Vêm ainda de fora do país, em particular da Europa, tradicionalmente mais ciosa nessa questão.
Esta semana, a Comissão Nacional para Computação e Liberdades Civis da França se manifestou, dizendo que a nova política do Google não se enquadra nos padrões de proteção de dados da Europa e pediu o adiamento da implantação. A resposta do Google foi não.

Os sete direitos digitais

Num discurso, na semana passada, o presidente Barack Obama havia dito que "os consumidores americanos não podem esperar mais para ter regras claras que assegurem que suas informações pessoais estejam seguras online".
O governo Obama acaba de concluir um estudo de dois anos sobre como regular a coleta online de dados dos consumidores. O governo estabeleceu uma lista de sete direitos básicos que gostaria de ver assegurados aos cidadãos americanos. O governo também pressiona o Congresso a aprovar rapidamente uma lei de direito à privacidade.
Enquanto isto as grandes empresas de internet engordam suas equipes de advogados e lobistas, se unem para desenvolver sua própria autorregulamentação e tentam convencer o público que qualquer lei é nociva à liberdade geral. Na realidade, elas estão preocupadas em preservar sua própria liberdade de continuar criando e faturando, sem a transparência devida.
Essa não é uma opinião pessoal. É apenas uma constatação que parece consensual nos Estados Unidos hoje, exceto dentro da indústria da internet.

Minoria lê termos de uso

Uma pesquisa feita pela Universidade da Califórnia em Berkeley em 2006 constatou que apenas 1,4% das pessoas tem o hábito de ler regular e inteiramente as regras de uso de serviços online, textos geralmente longos e em letras miúdas, às vezes incompreensíveis para um leigo.
Isto significa que os 98,6% realmente não sabem quanta informação pessoal estão fornecendo para terceiros ao usar os seus serviços, muito menos como essas informações poderão ser usadas.
Uma pesquisa na Grã-Bretanha divulgada no último dia 28 pelo Big Brother Watch (www.bigbrotherwatch.org.uk) revelou que 9 entre cada 10 usuários do Google não leram a nova política. Revelou ainda que 47% das pessoas que usam regularmente serviços do Google não fazem ideia da mudança na política de privacidade.
O destaque dado pelo Google na véspera da mudança se limitou a um minúsculo link em vermelho, no pé da página inicial da busca, uma área que praticamente ninguém costuma olhar.
Muitas pessoas também não sabem que informações podem ser coletadas de seus computadores e telefones sem que elas tenham autorizado nada. Não quero fazer terrorismo, mas isto é um fato. Nos últimos meses, várias empresas tiveram de se desculpar ou mudaram de procedimento por conta desse tipo de prática, depois de vir a público que estavam copiando as agendas do celular dos clientes ou suas fotos, para citar os casos mais recentes.

O raio-x da questão

Afinal, o que o Google coleta e por que devemos nos preocupar com isso? E o que muda com a nova política?
O Google coleta muita, muita coisa. Mesmo que você jamais tenha dado seu nome ou e-mail para o Google, seu computador certamente está identificado e, no mínimo, suas atividades de busca no Google e sua navegação em sites do Google ou em sites que são parceiros de publicidade do Google estão sendo monitoradas. Exceto se você tiver se preocupado em reprogramar seu software de navegação para não aceitar "cookies".
Os velhos "cookies", que são pequenos códigos de programação inseridos no seu navegador (browser) enquanto você visita páginas na internet, são uma forma de monitorar as atividades de uma pessoa sem que ela perceba. Podem ser usados para o bem, como por exemplo para evitar que a pessoa tenha de fazer repetidos logins para usar um serviço, por exemplo.
Um grande número de empresas de internet usa "cookies" para obter estatísticas que vão afinar os seus serviços.
Mas "cookies" podem e são usados para outras coisas não previamente informadas aos navegantes, como para publicar propaganda "personalizada", por exemplo daquele produto que você andou pesquisando online. Você pode achar isso legal ou não.

Na semana passada, o Digital Advertising Alliance, que representa 400 empresas, enfim apoiou a proposta política e tecnológica chamada "Do Not Track" (http://donottrack.us), literalmente "Não Rastreie", e disse que "desejam alcançar entendimento com fabricantes de browsers para ter a solução de um só clique", defendida pelo governo Obama, "em cerca de nove meses". A prática da indústria sempre foi o chamado opt-out, isto é, permitir ao consumidor deixar de ser rastreado apenas depois que ele descobrisse que estava sendo e descobrisse também como deixar de ser.

Um login para todos acionar

Mas o Google vai muito além dos "cookies". Agora eles pretendem usar o nome que você colocou na sua conta Google em todos os serviços que requerem uma conta no Google. Ou seja, vão substituir antigos nomes ou apelidos que você usou pelo seu nome principal. E sua foto provavelmente estará lá, se você foi um dos que entraram no Google+ de junho para cá.
Notei que o Google+, feito para concorrer com o Facebook, facilita muito a publicação de fotos, por exemplo, mas não oferece recurso para se apagar algo ali. É apagar tudo ou nada.
Aqui vão mais exemplos do que o Google pode coletar:
1) Detalhes de como cada um usa seus serviços, a começar pelas buscas feitas no Google
2) Informações do seu celular, como seu número telefônico, o número das pessoas com quem você andou falando, dia, hora e duração de chamadas
3) Endereço IP (Internet Protocol Address), aquele número que se ganha quando se conecta à internet
4) Tipo de computador e navegador usados, idioma, atividades e erros ocorridos no seu computador e a que URLs (endereços de internet) eles se referem
5) Sua localização atual via sinais de GPS ou via sensores do seu equipamento que se conecta a redes Wi-Fi e/ou torres de celular.

Para os poucos que têm paciência e tempo de ler esse tipo de documento, como a nova política de privacidade do Google, está lá isso tudo.
Mas nas palavras do presidente do conselho de administração do empresa, Eric Schmidt, "quem tentar restringir a internet vai falhar". Num discurso em Barcelona no congresso Mobile World, esta semana, ele fez a defesa da "liberdade" na internet não apenas contra legislações nacionais, mas também contra a ONU. O Velho Oeste parece ter voltado a ser… o Velho Oeste!
"A internet é como água: vai achar o seu caminho", disse Eric Schmidt. Acho que ele tem toda a razão. Ainda mais nesta época em que "hackear" é sinônimo de ser inteligente e esperto, como de fato é. Mas o mesmo argumento vale para quem defende o direito à privacidade: que a sociedade ache o seu caminho como a água, sem que a internet trate o público como gado, massa de manobra ou como ignorante.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

CARTÃO SUS PASSA A SER OBRIGATÓRIO

O Cartão Nacional de Saúde é um documento gratuito de identificação do usuário do Sistema Único de Saúde- (SUS), válido em todo território nacional. O uso desse cartão facilita a marcação de consultas e exames e garante o acesso ao fornecimento gratuito de medicamentos. O cartão ainda permite que o histórico clínico dos pacientes seja consultado a partir de uma base de dados.
Por determinação do Ministério da Saúde, a partir de 01 de março de 2012, para ter acesso aos serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde - SUS, todos os usuários deverão ter Cartão SUS.
De acordo com a Secretária de Saúde, Evelyn Elias, a Secretaria Municipal de Saúde já está exigindo o cartão Sus para internações hospitalares e procedimentos de alta complexidade. Consequentemente, o cartão será exigido para demais serviços da secretaria.
A secretária de saúde alerta às mulheres, que a partir do dia 1° de março passa a ser obrigatório o uso do Cartão SUS para realização de Exame Citopatológico de Colo Uterino (Preventivo) e exame de Mamografia.

Em Americana
Nos últimos 15 dias, a Secretaria de Saúde tem recebido um grande fluxo de usuários de planos de saúde em busca do Cartão SUS. Para minimizar a espera pela emissão do cartão a Secretaria de Saúde reforçou a estrutura para o atendimento à população disponibilizando 13 computadores e profissionais. A antiga estrutura era composta por três computadores e atendentes que recebiam uma média de 70 pessoas por dia. Agora, cerca de 300 pessoas por dia têm procurado o setor para a emissão do cartão.

“A Secretaria não descarta a possibilidade de outras ações como mutirões e capacitação de servidores públicos para a emissão de Cartão SUS buscando melhor atender os usuários", frisou Fabrizio Bordon, secretário de Saúde.

Para a confecção do Cartão SUS é preciso apresentar o RG, CPF e um comprovante de endereço no nome do solicitante. O horário de atendimento do Cartão SUS é das 7h30 às 16 horas, e a Secretaria de Saúde está localizada na Av. Bandeirantes, 2390, ao lado do Corpo de Bombeiros.

Segundo o Ministério da Saúde, essa medida faz parte de uma estratégia para oferecer um atendimento ao cidadão e acompanhar a qualidade do serviço prestado. O número do cartão deverá ser preenchido no registro de procedimentos ambulatoriais e hospitalares, mesmo daquelas pessoas que possuem plano de saúde ou são pacientes particulares.

Tiririca, prefeito de São Paulo?!

O PR cogita lançar o deputado Tiririca como candidato à prefeitura de São Paulo. 
Como quem não quer nada, a cúpula do partido esteve com o deputado-palhaço no carnaval para dizer que "pessoas do povo" teriam procurado o partido para pedir que ele saísse candidato. 

Tiririca ficou de estudar a ideia. 
Tanto o PSDB quanto o PT entenderam o recado: o PR quer, com Tiririca, aumentar seu poder de barganha para escolher a qual chapa vai aderir.

Tiririca pode vir como candidato a prefeitura de São Paulo

Tiririca pode vir como candidato a prefeitura de São Paulo
Que legal....

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Juntos porém separados. Como assim??? Você sabia


POUCA GENTE SABE DISTO,
VAMOS ESCLARECER A COISA.

ACREDITE SE QUISER:

O
PAULO BERNARDO - MINISTRO DAS COMUNICAÇÕES É MARIDO DA SENADORAGLEISI HOFFMANN - CHEFE DA CASA CIVIL.

O
GILBERTO CARVALHO - SECRETÁRIO GERAL DA PRESIDÊNCIA É IRMÃO DAMIRIAN BELCHIOR, MINISTRA DO PLANEJAMENTO.

ESSA
MIRIAN BELCHIORJÁ FOI CASADA COM OCELSO DANIEL,
EX-PREFEITO DE SANTO ANDRÉ, QUE MORREU ASSASSINADO.

VOCÊ SABIA E NÃO CONTOU PRA NINGUÉM?

A doutora
Elizabete Sato, delegada que foi escalada para investigar o processo sobre o assassinato do Prefeito de Santo André, Celso Daniel, é tia deMarcelo Sato, marido daLurian, que, apenas por coincidência, é filha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Exatamente:
Marcelo Sato, o genro do ex presidente da República, é sobrinho da Delegada Elisabete Sato, Titular do 78º DP, que demorou séculos para concluir que o casoCelso Daniel foi um "crime comum", sem motivação política.

Também apenas por coincidência,
Marcelo Sato é dono de uma empresa de assessoria que presta serviços ao BESC - Banco de Santa Catarina (federalizado), no qual é dirigente Jorge Lorenzetti(churrasqueiro oficial do presidente Lula e um dos petistas envolvidos no escândalo da compra de dossiês).

E ainda, por outra incrível coincidência, o marido da senadora
Ideli Salvatti (PT) é o Presidente do BESC.

CONCLUSÃO:

"O POVO TÁ DORMINDO. NÓS ESTAMOS ACORDADOS. NÓS COMPANHEIROS DA INTERNET
SOMOS VERDADEIRAMENTE UNIDOS PARA FAZER O QUE NUNCA ANTES FOI FEITO NESSE PAÍS:
OU A CORRUPÇÃO PÁRA OU NÓS
PARAMOS O BRASIL!
SEJA PATRIOTA: Passe adiante.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Páscoa 2012 deve gerar 20 mil novos empregos temporários no País


Fábricas e lojas do ramo já iniciaram as contratações desde outubro do ano passado 

SÃO PAULO - A Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab) informou  que a Páscoa 2012 deve gerar 20 mil novos empregos temporários no País. De acordo com a entidade, as fábricas e lojas do ramo já iniciaram as contratações desde outubro do ano passado. Em 2011, as empresas associadas à Abicab produziram 18 mil toneladas de ovos de chocolate e o aumento no consumo, no período da Páscoa, foi 7% superior ao registrado no mesmo período de 2010.

A produção de chocolates no ano passado, sem contar os achocolatados, somou 390 mil toneladas, um aumento de 11% em relação a 2010. Ainda de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados, nos últimos cinco anos, o consumo de chocolate no Brasil cresceu 39%, o que faz do Brasil o quarto maior consumidor deste produto, atrás dos Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Ficha limpa: quem está e quem não está inelegível

A Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10) foi considerada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ontem (16), mas as dúvidas sobre as novas regras de inelegibilidade não acabaram. Uma mostra de que a ficha limpa provoca diferentes entendimentos é o placar final na mais alta corte do país. Sete dos 11 ministros votaram pela validade da regra, aprovada e sancionada em 2010. Quatro foram contrários a ela.

Com a decisão do STF, a Lei da Ficha Limpa tem suas duas principais novidades validadas para as próximas eleições. A primeira é a possibilidade de candidatos com condenações por órgãos colegiados terem os registros indeferidos pela Justiça Eleitoral. Antes, somente com uma decisão final sem mais possibilidades de recurso – trânsito em julgado – era possível barrar a candidatura de alguém com problemas judiciais.

A outra novidade trazida pela ficha limpa e ratificada ontem pelos ministros foi a possibilidade de a lei valer para condenações e renúncias ocorridas antes de 10 de junho de 2010. Esta foi a data da sanção das novas regras de inelegibilidade pelo então presidente Lula.
Outra definição é referente à alínea E. Ela prevê que aqueles condenados por diversos crimes, como contra o patrimônio público, de abuso de autoridade e de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores, por exemplo, ficarão inelegíveis por oito anos após o cumprimento da pena. Entre os ministros houve a discussão de quando começaria a sanção: ficou definido que a conta parte da decisão final, sem mais possibilidade de recursos.

BARRADOS

Severino Cavalcanti (PP-PE)

Então presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE) renunciou ao mandato de deputado por conta da denúncia do empresário Sebastião Augusto Buani, dono do restaurante Fiorella. Buani disse que pagava um “mensalinho” de R$ 10 mil, para Serverino em 2002 e 2003, quando ele ocupava a primeira-secretaria da Casa.  Na ocasião, um grupo de partidos entrou com representação contra ele, que então era presidente da Câmara, no Conselho de Ética.
Segundo a Lei da Ficha Limpa, quem renunciou para não ser cassado está inelegível por um período de oito anos após o final do mandato do qual abriu mão. O mandato de Severino ia até 31 de janeiro de 2007. Assim, ele está inelegível até 2015.



        
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)

Dono da maior votação ao Senado pela Paraíba, o tucano teve o registro de candidatura indeferido por conta de uma condenação sofrida no TSE por abuso de poder econômico e político. A denúncia feita pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) apontou, na época, que Cunha Lima teria distribuído cheques para cidadãos de seu estado, por meio de um programa assistencial mantido pela Fundação Ação Comunitária (FAC), instituição ligada ao governo do estado.
No julgamento realizado na época, os advogados do tucano argumentaram que ele não poderia ser cassado por causa do programa social. Ele foi enquadrado na alínea D da lei, que prevê oito anos de inelegibilidade para quem for condenado pela Justiça Eleitoral em processos de abuso de poder. De acordo com a ficha limpa, ele está inelegível até 2014. Cunha Lima, no entanto, permanece no Senado, já que as regras de inelegibilidade não valeram para a eleição passada.



Natan Donadon (PMDB-RO) 

Segundo mais votado dentro da coligação peemedebista, Natan Donadon foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) acusado de desviar dinheiro da Assembleia Legislativa de Rondônia por meio de uma licitação fraudada. Continua no mandato, mas ficará inelegível para as próximas eleições.



Paulo Octávio (sem partido-DF)
Com a prisão do então governador do Distrito Federal José Roberto Arruda em fevereiro de 2010, Paulo Octávio assumiu interinamente a chefia do Executivo local. Logo depois, a seção brasiliense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF) entrou com um processo por crime de responsabilidade na Câmara Legislativa. Após a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa aceitar o pedido de impeachment, Paulo Octávio renunciou ao cargo em 23 de fevereiro. Assim, Paulo Octávio está inelegível até 2018.
Joaquim Roriz
Então senador, Roriz renunciou em 2007 depois que foi acusado de negociar uma partilha irregular de R$ 2,2 milhões com o presidente do Banco Regional de Brasília (BRB). Por conta da denúncia, o Psol entrou à época com representação contra Roriz, e ele preferiu desistir do mandato a enfrentar o processo de cassação. Por conta dessa renúncia, Roriz fica inelegível até 203.

 

ESCAPARAM


Valdemar Costa Neto (PR-SP)
Ele foi um dos parlamentares que renunciaram ao mandato em 2005 por conta do seu suposto envolvimento no mensalão do PT. Investigado pela CPI dos Correios, acabou deixando o cargo. Porém, ao se candidatar em 2010 para um novo mandato na Câmara, conseguiu o registro de candidatura. A tese vencedora no Tribunal Superior Eleitoral deixa clara a necessidade de existir uma representação contra o parlamentar que resulte em cassação. Ou seja, protocolada ou na Corregedoria da Câmara ou no Conselho de Ética. Valdemar foi investigado pela CPI, mas não chegou a ser protocolado pedido de cassação contra ele. Assim, ele pode disputar as eleições.



Jader Barbalho (PMDB-PA)
Figura política controvertida, Jader voltou ao Senado um ano após receber 1,8 milhão de votos dos eleitores paraenses. Ele já presidiu a Casa e renunciou ao mandato após ser alvo de uma série de denúncias, em meio a uma queda de braço com o então senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA). Na época, por conta da disputa, ele acabou renunciando ao mandato em 2001. Ele ficaria no cargo até 2003. Como os ministros decidiram que a Lei da Ficha Limpa vale para condenações e renúncias ocorridas antes de 2010, conta-se o prazo de oito anos. Oito anos depois de 2003 é 31 de janeiro de 2011. Portanto, Jader não está mais inelegível.



João e Janete Capiberibe (PSB-AP)
Janete e João Capiberibe perderam os mandatos por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por compra de votos nas eleições de 2002. Em 2010, os dois concorreram, respectivamente, a deputada e a senador, conseguindo votos suficientes para serem eleitos. No entanto, só tomaram posse após o Supremo decidir que a Lei da Ficha Limpa só seria aplicada a partir das eleições deste ano. Na época da análise dos registros de candidatura dos dois, os TSE informou que a sanção de oito anos de inelegibilidade passou a ser contada a partir das eleições de 2002, quando a compra de votos ocorreu. Portanto, a perda dos direitos políticos do casal se encerrou em 2010.



José Roberto Arruda (sem partido-DF)

Apontado pelo Ministério Público como líder de um esquema de propina envolvendo membros do Executivo e do Legislativo da capital federal, Arruda ficou preso por dois meses por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF) cassou o mandato do então governador por infidelidade partidária. Para evitar a expulsão do partido, Arruda saiu do DEM. O partido, então, entrou na Justiça contra ele. Apesar de ter sido preso e da cassação por infidelidade partidária, ele não está inelegível. Assim como o peemedebista Jader Barbalho, ele renunciou ao mandato de senador em 2001, ficando sem os direitos políticos até 31 de janeiro de 2011.

JORNAL AMERICANAKITEM EDIÇÃO FEVEREIRO 2012

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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

07/02/2012
 às 16:07

Nova ministra volta a defender legalização do aborto e compara a prática a “crack, drogas, dengue, HIV e doenças infecto-contagiosas”

Uma das características principais, se não for a principal, dos defensores da legalização do aborto é a DESUMANIZAÇÃO DO FETO, a transformação da VIDA que está no ventre da mulher em COISA, para que ele possa ser então, sugado, curetado. É um modo de pensamento que tem história.
Dilma Rousseff, antes de dar aquele truque nos eleitores e ter se tornado católica e contrária à legalização do aborto, era a favor. Deu inúmeras entrevistas. No dia 14 de maio de 2010, em Brasília (ah, a memória, esta minha amiga!!!), ao fim da chamada “Missa dos Excluídos”, que costuma juntar católicos de esquerda (!?), a então candidata do PT deu esta declaração maravilhosa sobre o aborto:
“Não é uma questão se eu sou contra ou a favor, é o que eu acho que tem que ser feito. Não acredito que mulher alguma queira abortar. Não acho que ninguém quer arrancar um dente, e ninguém tampouco quer tirar a vida de dentro de si”.
Entenderam? Embora, numa distração, Dilma considerasse que o feto é uma “vida dentro” da mulher, ela defendia o aborto. Ao procurar uma imagem para explicitar o seu pensamento, encontrou: “Ninguém quer arrancar um dente”! Assim, feto e dente se equivalem. As palavras fazem sentido.
Os cristãos, inicialmente os evangélicos e depois os católicos, não gostaram das opiniões da candidata. A questão pegou fogo na campanha eleitoral, e a petista virou, então, religiosa. Eleição ganha, Dilma pode retomar o velho projeto. Por isso nomeou para a Secretaria das Mulheres Eleonora Menicucci, ex-colega de armas — integrou o grupo terrorista POC (Partido Operário Comunista). Consta que Dilma não pegou no berro propriamente; Eleonora pegou.
Ontem, esta senhora já discorreu sobre o aborto. E voltou a fazê-lo nesta terça. Sua declaração é de embrulhar o estômago daqueles que não se deixam embrulhar pela trapaça intelectual. Leiam:
“O aborto, como sanitarista, tenho que dizer, ele é uma questão de saúde pública, não é uma questão ideológica. Como o crack, as drogas, a dengue, o HIV, todas as doenças infecto-contagiosas.”
Como é que é? “Como sanitarista”, então, ela decreta que “não é uma questão ideológica”, mas “de saúde pública”? E sua autoridade para decretá-lo decorre do fato de ser “sanitarista”? Então se deve concluir que:
- o aborto é uma mera questão sanitária:
- todos os sanitaristas são necessariamente a favor do aborto como medida de pura higienização.
Os nazistas não afirmariam nada mais, como direi?, preciso a respeito. Se há alguma dúvida sobre o que ela pensa a respeito do feto, a dúvida se desfaz ao seguir os passos da chefe e tentar tornar mais claro o conceito. A outra comparou o “feto arrancado” ao “dente arrancado”. Dona Eleonora resolveu ficar na sua área e mandou brasa: o aborto não é uma questão ideológica, assim como não o são “o crack, as drogas, a dengue, o HIV, todas as doenças infecto-contagiosas.”
O aborto não é mais como um dente arrancado.
O aborto é como o crack e as drogas.
O aborto não é mais como um dente arrancado.
O aborto é como o mosquito da dengue.
O aborto não é mais como um dente arrancado.
O aborto é como o vírus HIV.
O aborto não é mais como um dente arrancado.
O aborto é como as doenças infecto-contagiosas.
No dia em que Dilma enganou os evangélicosEm outubro de 2010, na reta da eleição, a então candidata Dilma Rousseff enviou uma Carta Aberta aos evangélicos. Escrevi a respeito e comentei. No item 2, lia-se: “2. Sou pessoalmente contra o aborto e defendo a manutenção da legislação atual sobre o assunto”. No item 3, estava escrito: “3. Eleita presidente da República, não tomarei a iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação do aborto e de outros temas concernentes à família e à livre expressão de qualquer religião no País.”
Era só uma tática. Saibam que existe um projeto enviado ao Congresso pelo governo petista que descrimina, sim, o aborto. Agora é questão se “ganhar a sociedade” com o proselitismo. Dilma escolheu para a pasta uma militante da causa.
O silêncio dos bocósEleonora, já deu pra perceber, é chegada à mitologização da própria trajetória. Voltou a falar sobre o seu passado na luta armada, e isso costuma bastar para que os presentes façam um silêncio reverencial, ainda que ela compare um feto a um mosquito ou a uma infecção:
“Quem passou pelo que nós passamos na luta contra a ditadura cresce, amadurece, e não esquece nunca. São marcas que nos tornam mais fortes e mais sensíveis ao debate, sensíveis à espera, sem sentar-se numa cadeira e ficar esperando a banda passar. É espera com ação”, disse Menicucci.”
“Luta contra a ditadura” uma ova! Luta a favor de uma ditadura contra a outra ditadura! A diferença é que, se Eleonora e sua turma tivessem vencido, o terror teria durado muito mais tempo e matado uma quantidade de pessoas infinitamente maior, como provam todos os regimes comunistas. E Eleonora queria comunismo. Foi torturada? Lamento! Lamento, repudio e acho que os torturadores merecem a lata do lixo, assim como todos os assassinos comunistas.
Não dá! Esta senhora foi muito além do razoável. Andou revelando por aí, sem que lhe tenha sido perguntado, que tem uma filha lésbica, que ela própria se relacionou com homens e mulheres etc.  Parece padecer de egolatria; gosta de fazer praça de seu estilo de vida; acha que suas práticas pessoais compõem uma categoria de pensamento. É a Val Marchiori da esquerda. Está pronta para a capa de “Caras - Versão Vermelha”. Se eu fosse avançar na alegoria, teria de escrever que a banheira e a taça de champanhe de uma celebridade comunista estariam necessariamente cheias de sangue. “Ah, esse Reinaldo! Olhem que agressividade!” Sei. Suave é comparar o feto a uma infecção.
Eu estou pouco me lixando para a vida privada de Dona Eleonora e de sua família. Não tenho nada com isso. Eu não assisto ao ‘Mulheres Ricas” e também não me interesso por “Mulheres Loucas”. O que eu sei é o seguinte: é próprio das tiranias desumanizar o homem para que possam eliminá-lo em nome de uma causa. Assim procederam todos os fascismos, especialmente a sua versão nazista. Assim procedeu o comunismo. A diferença é que os fascistas costumam se esconder porque, intimamente, sabem-se partidários do horror, da truculência e da morte. Os comunistas recalcitrantes, ao contrário, sentem orgulho em revelar a sua condição. O fascista, um asqueroso, transforma a morte num instrumento de luta pelo poder; o comunista, outro asqueroso, transforma a morte num instrumento de progresso social.
Não, Dona Eleonora!
O feto não é um mosquito!
A vida é mais do que uma infecção!
Se e quando não for, então um partido vai definir quem é progressista o bastante para viver e quem não é colaborativo o bastante para morrer.
Por Reinaldo Azevedo

“Pequena empresa não elege ninguém”

Artigo
 
Arquivo/Fecomercio-SP  
Foto: Arquivo/Fecomercio-SP

De cada 100 pequenas empresas que 
são criadas em nosso país, apenas 24 
conseguem completar o 5º aniversário 
    


Por Paulo Feldmann, presidente do Conselho da Pequena Empresa da Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo)
Faz parte das regras de todos os países que praticam formas saudáveis de capitalismo defender suas pequenas empresas. Porque, se isso não for feito, é inevitável que a grande maioria dos setores econômicos acabe sendo dominada pelas grandes empresas. Estas, justamente por causa de seu tamanho, conseguem ter características que lhes conferem vantagens enormes. Nada contra as grandes, só que elas não carecem de proteção especial. As pequenas, sim, necessitam dessa proteção, caso contrário a competição será desigual. Vejam alguns exemplos internacionais.

Nos Jogos Olímpicos de Londres, em julho, a maioria das atividades de apoio, bem como os serviços de atendimento ao público, será prestada por pequenas empresas. Aliás, os estádios, as edificações e a maioria das obras que serão sede de eventos também foram construídos ou estão sendo montados por pequenas construtoras. Isso tudo porque em 2008 o governo britânico baixou um decreto - Small Business Act - definindo que era imperativo priorizar a utilização das pequenas empresas como forma de apoiar seu crescimento e diminuir o predomínio das grandes.

Uma das maiores redes mundiais de supermercado é francesa e tem forte atuação no Brasil. Porém, quem já foi a Paris estranhou não ter encontrado nenhuma loja da megarrede na cidade. Ocorre que, para não prejudicar o pequeno comércio, o governo francês proíbe a atuação das megarredes nos perímetros urbanos. Elas só podem abrir suas lojas nas estradas e, assim mesmo, bem afastadas das grandes cidades. Por sinal, a maior empresa do mundo é uma rede de supermercados norte-americana: quem já foi a Nova York, Chicago ou qualquer grande cidade dos EUA certamente não viu nenhuma loja dessa megarrede. As razões são as mesmas.

Os números do Sebrae dizem que, de cada 100 pequenas empresas que são criadas em nosso país, apenas 24 conseguem completar o 5.º aniversário. Esse número não pode ser maior porque o Brasil não oferece nenhuma proteção às pequenas. Se não existirem medidas de apoio, quem vai dominar os mercados é a grande empresa. E é por isso que na Alemanha e na Itália, por exemplo, a pequena empresa representa mais de 60% de toda a produção econômica, ou seja, do PIB. No Brasil as pequenas não conseguem ter nem 20% do PIB. Apesar de serem 99% do número total de empresas brasileiras. Ou seja, 80% da produção brasileira está com as grandes e médias, que são apenas 1% do total de empresas existentes.

O Brasil é o paraíso da grande empresa. Por quê? Justamente porque faltam políticas públicas de apoio aos pequenos empresários. Por isso não temos estímulos à formação de consórcios, não temos agências desenvolvendo inovação e tecnologias e muito menos políticas de compras governamentais destinadas aos pequenos. A causa está na legislação eleitoral. Graças a ela, nossos governantes e parlamentares são apoiados em suas campanhas eleitorais pela grande empresa, que é quem tem condições de canalizar recursos para elas. O pequeno empresário não tem a mínima possibilidade de apoiar as campanhas eleitorais porque está permanentemente correndo o risco de fechar suas portas. O pequeno empresário brasileiro só consegue pensar na sobrevivência da sua empres a, pois sua família dela depende.

Ocorre que, quando eleitos, nossos políticos precisam retribuir a ajuda que tiveram e nisso está a perversidade do modelo atual, pois eles acabam fazendo leis e governando sempre a favor da grande empresa, pois foi esta que apoiou suas campanhas.

A verdadeira democracia é aquela que impede o abuso do poder econômico, como o fazem a Holanda, a Alemanha e a Suécia, onde inclusive as campanhas eleitorais são modestas. Precisamos rever nossa legislação eleitoral nos baseando nos países desenvolvidos que simplesmente proíbem empresas de todo e qualquer tamanho de apoiar campanhas eleitorais. Aí, sim, poderemos dizer que somos uma verdadeira democracia.


(fonte: O Estado de S. Paulo, 7/2/2012, Geral, p. B2)